O que é o Movimento Zeitgeist?

Obs: zeitgeist pronuncia-se zaitgaisst

Movimento Zeitgeist não é político. Não reconhece nações, governos, raças, religiões, credos ou classes. Muito pelo contrário, reconhecemos a Terra como uma ÚNICA Família. Chegamos à conclusão de que estas distinções são falsas e desatualizadas e estão longe de serem fatores positivos ao verdadeiro potencial e crescimento humano coletivo. Suas bases estão na divisão do poder e estratificação, e não na união e igualdade, que são nossos objetivos. Embora seja importante entender que tudo na vida é uma progressão natural, devemos também reconhecer que a espécie humana tem a habilidade de retardar drasticamente e paralisar o progresso através de estruturas sociais obsoletas, dogmáticas e, por conseguinte, entrar em desarmonia com a natureza. O mundo que vemos hoje, cheio de guerras, corrupção, elitismo, poluição, pobreza, epidemias, abusos aos direitos humanos, desigualdade e crime, é o resultado desta paralisia.

O Movimento Zeitgeist é na verdade o Braço Ativista do Projeto Vênus.


O Projeto Vênus

O Projeto Vênus apresenta uma direção nova e ousada para a humanidade que envolve nada menos do que o redesenho total da nossa cultura. Há muitas pessoas hoje que estão preocupadas com os graves problemas que enfrentam nossa sociedade: o desemprego, a criminalidade, a substituição do homem pela tecnologia, o excesso de população e um declínio nos ecossistemas da Terra.Como você vai ver, o Projeto Vênus é dedicado a enfrentar todos esses problemas através da cooperação ativa na investigação, desenvolvimento e aplicação de soluções viáveis. Através do uso de abordagens inovadoras para a consciência social, incentivo à educação, e uma aplicação coerente do melhor que a ciência e a tecnologia podem oferecer diretamente ao sistema social. O projeto Venus oferece um plano global para a recuperação social em que, os seres humanos, tecnologia e natureza serão capazes de coexistir em longo prazo num estado de equilíbrio sustentável.

Assista o Zeitgeist Addendum para entender melhor o Porjeto Vênus

O Objetivo

Os Meios são o Fim:

Pretendemos restaurar a consciência de meio ambiente e de necessidades fundamentais através de uma compreensão mais atual de quem e o que realmente somos, somado a como a ciência, natureza e a tecnologia (ao invés de religião, política e dinheiro) detém as chaves para nosso crescimento pessoal, não apenas como indivíduos, mas como civilização nos âmbitos estrutural e espiritual. O foco central dessa conscientização é o reconhecimento dos elementos emergentes e simbióticos da lei natural, e como se alinhar com este entendimento como a base de nossas instituições pessoais e sociais. A vida na Terra pode, e vai, florescer num sistema que crescerá continuamente de modo positivo, onde conseqüências sociais negativas como camadas sociais, guerra, preconceito, elitismo e atividades criminosas vão ser constantemente reduzidas e, idealisticamente, eventualmente inexistentes no comportamento humano.

Essa possibilidade de mudança é, obviamente, muito difícil de ser considerada, uma vez que a sociedade nos condicionou a pensar que crime, corrupção e desonestidade “fazem parte” do sistema, e que sempre vai existir gente que quer abusar, ferir e tirar vantagem dos outros. A religião é a maior promotora dessa propaganda, onde a mentalidade do “nós e eles” ou do “o bem e o mal” promovem essa falsa suposição.

A realidade é que vivemos em um sistema que produz escassez. A conseqüência dessa escassez é que os humanos devem se comportar de forma auto-preservativa, mesmo que isso signifique ter que enganar ou roubar para conseguirem o que querem. Nossa pesquisa concluiu que Escassez é um dos fatores fundamentais para desvios de comportamento humano, levando também, de outras maneiras, a formas complexas de neurose.

Seres humanos não são bons ou ruins… eles estão indo, eternamente mudando composições das experiências de vida que os influenciam. A “qualidade” de um ser humano se existisse algo assim, está diretamente relacionada à como ele foi criado e aos sistemas de crença aos quais ele foi condicionado.

Esse simples fato vem sendo gravemente ignorado e hoje em dia as pessoas pensam primitivamente que competição, ganância e corrupção são elementos “embutidos” no comportamento humano e que, portanto, precisamos ter prisões, polícia e conseqüentemente uma hierarquia de controle diferenciado para que a sociedade possa lidar com essas “tendências”. Isso é totalmente ilógico e falso.

O "x" da questão é que para melhorar fundamentalmente as coisas, você deve começar a procurar causas-raiz. O sistema de punição da sociedade atual é antiquado, desumano e improdutivo. Quando um assassino em série é pego, muita gente se manifesta a favor da morte daquela pessoa. Isso é ultrapassado. Uma sociedade verdadeiramente sã, que entende o que somos e como nossos sistemas de valores são criados, iria pegar o individuo e aprender sobre os motivos por trás de suas ações violentas. Essa informação iria então para um departamento de pesquisa que considera a educação como meio para acabar com tais ocorrências.

É hora de parar de remediar. É hora de começar uma nova abordagem social que utilize os conhecimentos atuais. Tristemente, nossa sociedade continua amplamente baseada em determinações e resoluções ultrapassadas e supersticiosas. É importante ressaltar que não há utopias ou conclusões. Todas as evidências indicam infinitas atualizações em todos os níveis. Por sua vez, são nossas ações pessoais cotidianas que moldam e perpetuam os sistemas sociais que adotamos. Ainda, paradoxalmente, são as influências do ambiente que criam nossas perspectivas e, portanto, nossas visões de mundo. Logo, a verdadeira mudança nascerá não só do ajuste de nossas decisões e compreensões pessoais, mas também da mudança das estruturas sociais que as influenciam.

Os sistemas elitistas de poder são pouco afetados por protestos tradicionais e movimentos políticos. Devemos dar um passo além dessas “rebeliões do sistema” e trabalhar com uma ferramenta muito mais poderosa: parar de apoiar o sistema, ao mesmo tempo em que propagamos o conhecimento, a paz, a união e a compaixão. Não podemos “lutar contra o sistema”. Ódio, ira e a mentalidade de “guerra” são um modo ineficaz de obter mudança, pois eles perpetuam a mesma ferramenta que os sistemas de poder corruptos estabelecidos utilizam para manter o controle.

Distorção e Paralisia:

Precisamos entender que todos os sistemas são Emergentes e estão constantemente em evolução, juntamente com a realidade de que todos nós estamos Simbioticamente conectados à natureza e uns aos outros de modo simples, porém muito profundo, levando à percepção de que nossa integridade pessoal é equivalente à do resto da sociedade. Então, perceberemos o quão distorcida e invertida é a nossa sociedade atual e como sua perpetuação é a causa maior de sua instabilidade. Por exemplo, o Sistema Monetário é há muito tempo considerado uma força positiva na nossa sociedade graças à sua alegação de que produz incentivos e progresso. Na verdade, o sistema monetário tornou-se um veículo para a divisão e o controle totalitário.

Ele é a expressão máxima do lema “Dividir e conquistar”, pois em seu núcleo estão as suposições de que (1) Devemos lutar uns com os outros para sobreviver (2) Seres humanos precisam de um “estímulo” recompensador para fazer coisas significativas.

Quanto ao Número 1 (Devemos lutar uns com os outros para sobreviver), essa característica da competição no sistema é o que produz corrupção em todos os níveis da sociedade, pois parte do “nós contra eles”. Muitos argumentam que o sistema de “livre comércio” é bom... Mas ele é corrupto nos dias de hoje, graças as políticas ruins, favorecimento, auxílios financeiros, etc. Eles supõem que se um mercado livre “puro” fosse instituído, as coisas seriam melhores. Isso é falso, pois o que você está vendo hoje é o livre mercado em funcionamento com todas as suas desigualdades e corrupção. Não há lei que vá impedir vendas privilegiadas, conspirações, monopólios, abuso de mão-de-obra, poluição, obsolescência calculada e coisas do tipo... Isso é o que o sistema baseado em competição cria com eficiência, pois é baseado na premissa de tirar vantagem dos outros para obter lucro. Ponto final.

Precisamos começar a abandonar esses ideais opressivos e caminhar em direção de um sistema projetado para cuidar das pessoas... Não para forçá-las a lutar por sua sobrevivência. Quanto ao Número 2 (“Seres humanos precisam de um ‘estímulo’ recompensador para fazer coisas significativas), essa é uma perspectiva triste e incrivelmente negativa do ser humano. Supor que uma pessoa precise ser “motivada estruturalmente” ou “forçada” a fazer algo é simplesmente absurdo. Lembre-se de quando você era criança e não tinha a menor idéia do que fosse dinheiro. Você brincava, era curioso e fazia muitas coisas... Por quê? Porque você queria. No entanto, conforme o tempo passa em nosso sistema, a curiosidade e auto-motivação naturais são extirpadas das pessoas, pois elas são forçadas a se ajustar a um sistema de trabalho especializado, fragmentado, quase predefinido para poderem sobreviver. Por sua vez, isso costuma criar uma revolta interior natural nas pessoas devido à obrigação e foi assim que separamos os momentos de “lazer” e de “trabalho”. A preguiça que aqueles que defendem o sistema monetário (por alegar que ele cria estímulo) não reconhecem este fato. Numa sociedade verdadeira, as pessoas seguem suas inclinações naturais e trabalham para contribuir para a sociedade – não porque são “pagas” para isso, mas porque têm uma consciência maior de que colaborar com a sociedade ajuda tanto a si próprias quanto a todas as outras pessoas. Esse é o estado elevado de consciência que esperamos transmitir. A recompensa por sua contribuição para a sociedade e o bem-estar daquela sociedade... o que, por consequência, é também o seu bem-estar.

Agora, colocando as coisas em perspectiva, é importante entendermos que nosso mundo é atual e inegavelmente conduzido por um pequeno grupo dominador em altos cargos nas instituições dominantes em nossa sociedade – Negócios e Finanças. O funcionamento do governo é regido pela influência e poder das corporações e dos bancos. O elemento vital é o dinheiro, que na verdade é uma ilusão e hoje tem pouca relevância para a sociedade, servindo como meio de manipulação e desunião num tipo de organização social que gera elitismo, crime, guerras e camadas sociais.

Ao mesmo tempo, as pessoas aprendem que ser “correto” é o que lhes atribui valor como seres humanos. Este conceito de “correto” está diretamente ligado aos valores vigentes na sociedade. Logo, aqueles que aceitam ou apóiam as visões do sistema social são considerados “normais”, enquanto aqueles que discordam são “anormais” ou “subversivos”. Seja isso o dogma de uma tradição social ou o alinhamento com uma religião mundialmente estabelecida, a base é a mesma: o Materialismo Intelectual. Quando percebemos que o conhecimento e, consequentemente, as instituições estão em constante evolução, vemos que qualquer sistema de crença que declare “saber” tudo, sem espaço para o debate, é uma perspectiva errônea. A religião, baseada na fé, é a grande agente de distorção, já que alega ter respostas definitivas sobre as origens mais complexas da humanidade, e isso simplesmente não é possível num universo emergente.

Compreendendo isso, percebemos então que as pessoas que foram condicionadas a aceitar completamente esses ensinamentos estáticos são tão perigosas quanto as Estruturas de Poder Estabelecidas, pois se tornam “guardiãs voluntárias do status quo”. Isso se aplica a todos os sistemas, principalmente ao político, ao financeiro e ao religioso. Uma vez que a identidade das pessoas se associa às doutrinas da ética de um País, Religião ou Empresa, torna-se muito difícil mudá-la, já que sua identidade está mesclada às das ideologias que lhe foram impostas. Assim, os ensinamentos estáticos seguem perpetuando a doutrina da instituição, simplesmente para manter sua integridade pessoal como eles a percebem. Precisamos quebrar esse ciclo, pois ele paralisa nosso crescimento não só como indivíduos, mas como sociedade.

Verdade e Transição

Uma vez que nós compreendamos que a integridade de nossa existência como pessoa está diretamente relacionada à integridade do Planeta Terra, da vida e de todos os outros seres humanos, teremos então um caminho predefinido. Além disso, quando percebermos que são a ciência, a tecnologia e, portanto, a criatividade humana que trazem progresso para nossas vidas, seremos capazes de reconhecer nossas verdadeiras prioridades para o crescimento pessoal e social e para o progresso. Posto isso, podemos ver que a Religião, a Política e o Sistema de Trabalho baseado em Dinheiro/Competição são modos desatualizados de operação social que agora precisam ser abordados e transcendidos. Nossa meta é um sistema social que funciona sem dinheiro ou política, ao mesmo tempo em que permite que as superstições percam terreno à medida que a educação avançar. Ninguém tem o direito de dizer ao outro em que acreditar, pois nenhum ser humano tem a compreensão completa de nenhum assunto. Entretanto, se prestarmos atenção aos processos naturais da vida, podemos ver como eles se alinham à natureza e assim nosso caminho fica mais claro. Por exemplo, muitas pessoas estão preocupadas com o crescimento populacional, enquanto comentários assustadores de pessoas como Henry Kissinger sugerem que seja necessário algum tipo de “redução”. Porém, a pergunta principal continua sendo: o crescimento populacional é tão ruim assim? A resposta é: em uma perspectiva científica, o planeta pode suportar muito mais pessoas se necessário, desde que haja investimentos em alta tecnologia. 70% do nosso planeta é coberto de água e cidades sobre o mar (um dos muitos projetos de Jacque Fresco são o próximo passo). Por sua vez, a educação sobre o funcionamento da vida informará às pessoas sobre as consequências de seus interesses reprodutivos e o crescimento populacional será reduzido naturalmente à medida que as pessoas percebam como elas estão ligadas ao planeta à capacidade de sustentação.

Na verdade, o único verdadeiro “governo” que pode haver é o gerenciamento da Terra e de seus recursos. A partir daí, todas as possibilidades podem ser consideradas. Por isso, é necessária uma unificação intelectual entre os países, pois as informações mais valiosas que podemos ter como espécie são uma avaliação detalhada e completa do que temos nesse planeta. Assim como você avalia o solo e os recursos antes de plantar algo, precisamos fazer o mesmo com o planeta para otimizar aquilo que podemos fazer enquanto espécie, em termos de recursos.

Naturalmente, muitos que analisarem as idéias apresentadas acima vão perguntar: “Como podemos fazer isso, considerando o sistema de valores distorcidos em vigência? Como faremos essa transição? Essa é a pergunta mais difícil. A resposta: temos que começar de algum lugar. Há muitas coisas que podem ser feitas por uma única pessoa ou comunidade que podem começar a moldar essa visão. O passo mais importante é a educação.

Em 15 de março de 2009 (o Dia Z, como foi chamado em 2008) haverá uma série de ações mundiais para aumentar a consciência sobre esse caminho sociológico. Nossa esperança é termos encontros regionais em tantas cidades, estados e países quanto for possível. Nós aqui do zeitgeistmovement.com vamos trabalhar para oferecer material em todas as línguas que pudermos e faremos o possível para ajudar cada subgrupo. Nós nunca pediremos dinheiro. Estamos aqui para ajudar, pois entendemos uma verdade central que está esquecida há muito tempo: quanto mais você dá, mais você recebe.

Obrigado por sua ajuda.


Assista o Zeitgeist Addendum

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Este site está em desenvolvimento